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sábado, 18 de outubro de 2014

Escolas Municipais de Porto Alegre participam da Mostra Nacional de Robótica em São Carlos

Texto de: Guga Stefanello
Edição de: Gilmar Martins
fonte: Assessoria de Comunicação SMED

Deste sábado, 18, a quarta-feira, 22, ocorre em São Carlos, no interior

de São Paulo, a Mostra Nacional de Robótica (MNR). É a maior mostra de trabalhos de robótica do país. Cinco alunos de três escolas municipais de Ensino fundamental (Emefs) participarão do evento: Governador Ildo Meneghetti, José Mariano Beck e Professor Anísio Teixeira. A mostra busca valorizar o conhecimento interdisciplinar e integrado, estimulando a submissão de trabalhos na fronteira entre a robótica e diversas outras áreas do conhecimento, tais como: artes, humanidades, ensino, ciências e inovação, além das áreas tradicionais, como elétrica, mecânica e computação.

Todas essas iniciativas fazem parte da Joint Conference on Robotics and Intelligent Systems (JCRIS) 2014, que congrega um total de 12 eventos e tem como público esperado 3 mil participantes. As três competições e a mostra serão realizadas em conjunto com diversos eventos científicos nas áreas de robótica e sistemas inteligentes. De acordo com a coordenadora de Inclusão Digital da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Daniela Bortolon da Silva, as passagens aéreas e as hospedagens serão custeadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Prefeitura de Porto Alegre ficará responsável pela alimentação dos alunos e professores.

A JCRIS 2014 integra as comemorações dos 80 anos da Universidade de São Paulo (USP), sendo promovida conjuntamente pela USP, em São Carlos – por meio do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), do Centro de Robótica de São Carlos (CRob) e do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Aprendizado de Máquina e Análise de Dados (NAP-AMDA) – e pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), através do Departamento de Computação e do Departamento de Engenharia Mecânica.

O evento conta, ainda, com o apoio da Sociedade Brasileira de Automação (SBA) e da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), além de suporte financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).  

A professora Maria da Graça Oliveira da Silva, da Emef Governador Ildo Meneghetti, explicou que durante este ano os alunos Samuel de Oliveira Borges e Thamíres Lopes Cézar Ribeiro desenvolveram dois projetos. “Os alunos construíram jogos pedagógicos para ajudar na aprendizagem e um protótipo de uma poltrona para facilitar as pessoas deficientes e idosas a sentar-se e levantar-se”, destacou.

Brinquedos - Leonardo Esteves Canabarro, da José Mariano Beck, irá participar pela quarta vez com a pesquisa Brinquelimpo, com tutoria da professora Luciana Tadewald. Sucatas e peças de produtos eletrônicos são os elementos para a criação dos brinquedos. Avião, barco, campo de golfe, batedeira e máquina de escrever são alguns exemplos da produção. A ideia é que todos os estudantes da escola possam brincar com os objetos no recreio. “Muito legal termos conquistado a bolsa pelo terceiro ano seguido, além de podermos desenvolver ao máximo o trabalho na escola”, disse Luciana.

Os irmãos Richard e Wendrius dos Santos Policeno seguirão com a pesquisa Catamarã – Uma rota alternativa, que liga Itapuã ao Centro de Porto Alegre. A professora de matemática, Luiza Angélica Luz Custódio, acompanhará o trabalho dos alunos da Anísio Teixeira. A ideia foi mostrar rotas alternativas por meio de protótipo de peças de Lego para bairros da Capital como Tristeza, Belém Novo e Lami. “Fiquei muito feliz, porque é ótimo para eles poderem ter essas experiências e crescerem com mais autonomia. Na USP São Carlos ele terão contato com outra realidade”, comentou Luiza. Agora, a equipe aperfeiçoou a pesquisa utilizando motor mais potente e material mais leve, como poliuretano e canos de PVC. Orgulhosa, Luiza contou que os irmãos são muito estudiosos e vão bem em todas as matérias na escola.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Algum dia engoliremos um robô - Robótica Aplicada


À primeira vista, não parecem grande coisa nem nos levam a acreditar que por trás desses pequenos e barulhentos robôs que se movem desajeitadamente sobre uma mesa branca para se agruparem por cores está um experimento que pode mudar a história da medicina. O futuro já não é mais o que era porque a ficção científica se esqueceu da Internet. Mas ela descreveu uma sociedade na qual os robôs fazem parte do cotidiano. Em todo o mundo se multiplicam as empresas e universidades com programas para pesquisar as possibilidades da robótica. E os avanços que elas conseguiram são extraordinários.
Robôs kilobots unem-se para formar novas estruturas

O objetivo dos grupos de robôs que acabamos de descrever, chamados de enxames por ter como modelo o comportamento gregário de animais como os cupins, vai do maior ao menor: de permitir que máquinas colaborem juntas em tarefas complexas – como a limpeza de uma usina após um acidente nuclear ou a circulação de milhares de carros sem motorista – até, em um futuro que os cientistas enxergam daqui a 20 ou 30 anos, a existência de robôs tão minúsculos que poderemos engoli-los para que se juntem por conta própria dentro de nosso corpo para realizar tarefas médicas.

“Os robôs humanoides capazes de fazer todo o nosso trabalho, como vemos nos filmes, estão a muitos anos de distância, se é que um dia existirão. Mas acredito que os robôs sejam cada vez mais eficazes em pequenas tarefas muito importantes. Por exemplo, tenho certeza de que dentro de 50 anos ninguém mais vai dirigir um carro, e parecerá um absurdo que milhares de pessoas morram nas estradas por causa de acidentes evitáveis”, explica Tony Prescot, diretor do Sheffield Center for Robotics, um dos institutos de pesquisa de ponta da Europa, ligado às duas principais universidades dessa cidade do norte da Inglaterra e que coopera com centros de todo o mundo. No último fim de semana, como parte do Festival of the Mind (“Festival da Mente”), esse laboratório no qual trabalham 150 cientistas de diferentes áreas e nacionalidades realizou duas demonstrações de robôs que permitiram entrever o futuro incrível que se espera nesse campo. E também seu extraordinário presente.

Atrás de uma porta na qual se lê Laboratório de Interação entre Robôs e Humanos se esconde um bicho branco de pelúcia, com cara de bebê foca, chamado Yoko: um robô Paro de fabricação japonesa – Obama foi fotografado com um em Yokohama. A sala está cheia de câmeras, que filmam as reações diante de um robô que olha, responde ao ser chamado pelo nome e a impulsos como afagos (custa 21.600 reais e existem cerca de 1.000 exemplares no mundo). No laboratório, o objetivo é analisar as relações dos humanos com os robôs, que vão do temor à curiosidade. “É uma pena que a ficção científica tenha passado uma imagem tão negativa dos robôs”, diz Emily Collins, estudante de pós-graduação no centro de pesquisas e especialista em relações entre robôs e humanos. “Eles são como qualquer outro instrumento e têm aplicações muito importantes”.
Robô Paro

A utilidade do Paro na vida real? Cada vez mais, ele é usado como terapia em pacientes que sofrem de demência senil ou Mal de Alzheimer, como se fosse um animal de estimação, mas sem os problemas que eles trazem a um ambiente hospitalar. Outro robô, Zeno, com forma humana e com uma grande capacidade de reproduzir gestos, parece um brinquedo sofisticado (e caro). Mas, principalmente, é utilizado para tratar crianças autistas.
Na mostra também está exposto um robô drone que, graças a um programa de reconhecimento facial, pode seguir uma pessoa (felizmente, as baterias não duram muito). Há robôs com braços programados para pegar um determinado objeto ou que aprendem a parar em uma linha branca antes de bater (servem para estudar os mecanismos neuronais). Também está aberta uma linha de pesquisa que simplificará muito a vida dos doentes: um robô que é uma mesa de operações que responde a comandos de voz.

Mas no fim o projeto mais extraordinário é aquele aparentemente mais simples: os enxames. A Universidade de Harvard, que é quem fabrica esses aparelhos de 3 centímetros de largura chamados kilobots, conseguiu recentemente agrupar 1.000 robôs no maior movimento coletivo de máquinas já realizado até hoje. Cada um custa pouco mais de 300 reais, e Sheffield é o centro que mais tem kilobots depois da universidade norte-americana – 900 unidades. Roderich Gross, responsável pelo projeto, explica: “É possível fazer isso sem memória e sem computação. São sensores e infravermelhos que dizem a eles se há um robô por perto ou não”. O professor Gross afirma que a ideia é imitar a natureza, as formações criadas por bandos de pássaros e cardumes de peixes ou os montes construídos pelos cupins – em que a união das decisões muito simples de muitos indivíduos (às vezes milhões, no caso dos insetos) chega a produzir estruturas muito complexas, como os cupinzeiros.

No mesmo laboratório, um espanhol, Juan A. Escalera, desenvolveu robôs que se juntam com ímãs e transmitem energia entre eles, outra das chaves para esse futuro no qual engoliremos um comprimido que se transformará em um robô dentro do nosso corpo. “O mundo da robótica é muito mais diverso do que pensamos. Mas não podemos nos deixar cegar pelo tamanho. O importante é a organização. A ideia é criar uma mente genérica que possa funcionar para organizar tanto uma cidade quanto um nanorobô”, afirma Paul Verschure, diretor do Specs, o grupo de trabalho em inteligência artificial da Universidade Pompeu Fabra, de Barcelona, que colabora com Sheffield.
Robô Icub

O laboratório da Universidade de Sheffield parece vazio porque a maioria dos robôs foi transferida para a exibição. Solitário, como um personagem de Inteligência Artificial, está o Icub, um robô humanoide criado pelo Instituto Italiano de Tecnologia de Gênova e que faz parte de um projeto europeu. Atualmente há cerca de 30 Icubs no mundo, e cada um custa mais de 770.000 reais. Essa máquina mostra os avanços da robótica e da inteligência artificial, mas também o longo caminho que elas têm pela frente. “Nós utilizamos o robô não como um fim em si, mas para entender como funciona a mente, como uma ferramenta para compreender a arquitetura das emoções e das percepções”, explica Verschure.

Tony Prescot afirma que o objetivo de seu grupo é que o robô seja capaz de tomar consciência de seu próprio corpo, de reconhecer objetos com os dedos, de ter sensibilidade na pele. Ele e a equipe também estão trabalhando na construção de uma memória autobiográfica – área na qual a Universidade de Lyon conseguiu importantes avanços – e no estudo de como aprendemos uma língua.

Os robôs representam uma indústria crescente – a UE anunciou, durante o verão, um investimento de 8,6 bilhões de reais para um setor que na Europa tem 32% de cota de mercado, enquanto o Google comprou oito empresas de robótica nos últimos dois anos. Segundo dados do setor, os robôs já movimentam quase 60 bilhões de reais por ano. “A robótica é um mundo fantástico. Por isso, não devemos exagerar. Os robôs são muito úteis, por exemplo, para cuidar de idosos, mas não podemos utilizá-los por motivos financeiros. Eles não podem substituir as pessoas”, explica o professor de inteligência artificial em Sheffield Noel Sharkey, especialista em ética robótica, que lidera uma campanha mundial que chegou até a ONU pedindo a proibição dos robôs militares (ou pelo menos a sua regulamentação para que não tomem sozinhos a decisão de matar).


Estaríamos à beira de uma revolução semelhante à representada pelos computadores pessoais, a Internet e os celulares? “Sem dúvida, apesar de estarmos no princípio”, responde Prescot. “As máquinas são muito melhores que nós em algumas coisas, mas há problemas simples que ainda são muito difíceis de resolver”. Já Paul Verschure, da Pompeu Fabra, de Barcelona, afirma: “Pensar é o mais fácil: os grandes desafios são a consciência, a criatividade e as emoções”. E os problemas não vêm só da tecnologia: quem é legalmente responsável se um carro robotizado provoca um acidente? Nenhum jurista encontrou uma resposta suficientemente convincente para que os carros que andam sozinhos possam circular sem problemas. Os cientistas não só imaginam androides que contam carneirinhos eletrônicos ou que se comuniquem de seis milhões de maneiras diferentes; imaginam robôs úteis para cada momento do cotidiano.

sábado, 27 de setembro de 2014

Índia põe satélite na órbita de Marte 'de primeira'

A Índia conseguiu nesta quarta-feira (24/09/2014) colocar um satélite na órbita de Marte.

Narendra Modi (BBC)
O premiê indiano saudou o feito histórico do país
O feito marcou a entrada do país no clube de elite da exploração espacial.
Até então, só os Estados Unidos, a União Soviética e a União Europeia haviam conseguido chegar ao 'planeta vermelho'.
Mas a Índia obteve sucesso na primeira tentativa, algo que americanos e soviéticos não conseguiram.
O feito foi comemorado por indianos e também por seu primeiro-ministro, Narendra Modi.
A missão indiana custou US$ 74 milhões (R$ 177 milhões), quase um décimo do que foi gasto pela agência espacial americana, a Nasa, e saiu mais barato até do que o filme de Hollywood Gravidade, sucesso de público.
Nos próximos seis meses, o satélite vai explorar a atmosfera de Marte e fotografar o planeta.
Os dados vão ser enviados à Terra, onde serão analisados pela equipe da agência espacial do país.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Robótica Aplicada - Robôs com asas

Robots voadores podem dar uma ajuda em caso de perigo. Veículos aéreos não tripulados com braços hábeis conseguem pegar e transportar objetos ou construir estruturas simples de forma autónoma. Em Sevilha, os engenheiros estão a testar esta nova tecnologia.

Imagine-se que existe uma zona tóxica e é preciso ir lá buscar alguma coisa. Esta máquina voadora pode ajudar. Não precisa de um piloto para reconhecer o objeto, para o ir buscar e para o trazer de volta.

Aníbal Ollero Baturone, Professor da Faculdade de Engenharia da Universidade de Sevilha explica: “Integrámos o controlo do braço com o controlo da própria plataforma aérea. Algo necessário para controlar os dois ao mesmo tempo. O robot estima a sua posição através de um GPS e de uma câmera de vídeo.”

Estes instrumentos permitem que o robot perceba exatamente onde está, para procurar objetos com os quais consegue interagir.

Guillermo Heredia, Professor de robótica da Escola de Engenharia, Universidade de Sevilha acrescenta: “Os drones têm evoluído de forma exponencial, nos últimos anos. Com um foco principal na recolha de dados. Podem transportar uma câmera e tirar fotografias… Nos últimos 3 ou 4 anos, têm aparecido novas aplicações relacionadas com a interação.”

Robots voadores para transportar carga são um desafio complicado: é preciso um centro de transferência de gravidade para contrabalançar a carga. E um braço muito preciso e leve.

Miguel Ángel Trujillo Soto / Engenheiro de investigação em aviação, FADA-CATEC explica: “Este sistema permite que a plataforma monitorize o que o robot vê à sua volta e que se localize no espaço.”

Num futuro próximo, as máquinas voadoras vão conseguir colaborar umas com as outras.

“Entre as principais utilizações estão as inspeções e a manutenção industrial, o transporte de robots terrestres para zonas inacessíveis, a construção de plataformas para o transporte de pessoas em caso de emergência. Assim como em missões espaciais e na manutenção de satélites em órbita”, conclui Aníbal Ollero Baturone.

www.arcas-project.eu

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Mochila motorizada - um projeto brasileiro


Um projeto muito interessante e inovador é a Movpak, uma mochila com skate motorizada, que após campanha lançada no Kickstarter, arrecadou mais de US$ 36 mil (cerca de R$ 80 mil), mas a ideia é atingir US$ 100 mil (R$ 225 mil) em 36 dias.

A mochila pesa 7,7kg, é recarregável por tomada comum e pode alimentar também tablets e smartphones por meio de uma entrada USB. Sua velocidade chega a 24km/h e só é necessário carregá-la a cada 14km percorridos.

Assista ao vídeo de divulgação:

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Olimpíada de Robótica mobiliza 14 escolas da rede


Menos de um mês depois de três escolas da rede conquistarem títulos em um dos maiores eventos de tecnologia e de inteligência artificial do mundo, a RoboCup, realizado em João Pessoa, na Paraíba, alunos de 14 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) de Porto Alegre voltarão a competir, dessa vez em solo gaúcho. Trinta e seis equipes disputarão a etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica 2014, que será realizada em São Leopoldo, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

Na edição deste ano, 17 estudantes de três Emefs alcançaram cinco vezes o topo do pódio nas categorias Dance Primary e Rescue Primary. A equipe Ildobótica, da Emef Governador Ildo Meneghetti, foi campeã do SuperTeam (composição de equipes com instituições da China e da Alemanha), na modalidade Dance Primary.

A equipe TecnoDolores, da Emef Dolores Alcaraz Caldas, ergueu os prêmios Best Practice in Code e Best Pratice in Development, na modalidade Rescue Primary. A Emef Heitor Villa Lobos, representada pela equipe Lobóticos, ficou com mais dois troféus do SuperTeam: Entertainment Award e Performance Award.

Na manhã desta sexta-feira, 8, os campeões e seus professores foram homenageados pelo prefeito José Fortunati e pela secretária municipal de Educação, professora Cleci Maria Jurach. A cerimônia, realizada no Paço Municipal (Praça Montevidéu, 10 - Centro Histórico), também serviu para os jovens apresentarem os planos para o futuro. A experiência e o conhecimento acumulados na RoboCup 2014, quando superaram nove rodadas, em três dias de provas, serão incorporadas aos novos desafios. O objetivo é conquistar uma vaga na RoboCup 2015, na China.

“Estamos estudando um plano para que o nosso trabalho se destaque mais nos próximos eventos”, explicou João Gabriel Silva Pinto, da Emef Dolores Alcaraz Caldas. Ele e os colegas Breno Tadeu Moreira da Rocha e Mateus Silva do Nascimento notabilizaram-se na aplicação de diversos conceitos de mecânica, de computação e de sistemas digitais. Os alunos desenvolveram um robô cuja estrutura mecânica mostrou-se de tal forma eficiente a ponto de, sem nenhuma intervenção humana e com movimentos milimétricos, conseguir salvar uma suposta vítima em situação de risco. O grupo já visa à seletiva nacional, que ocorrerá em São Carlos, interior de São Paulo, no dia 19 de outubro.

Retrospecto - Se depender do retrospecto da rede, a classificação está garantida. Nas últimas duas Olimpíadas Brasileiras de Robótica (2012 e 2013), as Emefs conquistaram 120 medalhas na modalidade teórica e vários primeiros e segundos lugares em outras modalidades. Na Mostra Nacional de Robótica, de 2012, os alunos da rede conquistaram 34% das bolsas de iniciação científica ofertadas como prêmio aos melhores projetos. Em 2013, a Emef Heitor Villa Lobos e Ildo Meneguetti classificaram entre as dez melhores equipes da RoboCup, realizada na Holanda.

O sucesso das campanhas das instituições da rede deve-se ao alto nível dos professores e aos investimentos. “A secretaria Municipal de Educação (Smed) investiu nos últimos anos mais de R$ 1 milhão em equipamentos, treinamentos e viagens”, informa a coordenadora de Inclusão Digital da Smed, Daniela Bortolon da Silva. “As conquistam provam que, mesmo em escolas situadas na periferia da Capital, é possível desenvolver projetos pedagógicos e tecnológicos de qualidade”, acrescentou a secretária Cleci.

Escolas vencedoras


EMEF Governador Ildo Meneghetti - Com quatro alunos inscritos, sagrou-se campeã mundial, ao lado de instituições parceiras da Alemanha e da China, na modalidade Dancy, do SuperTeam. O projeto apresentado foi uma performance de jogo de futebol. Os dois robôs, criados pela Emef, foram feitos com peças de Lego, e as cabeças com papel machê. Cada robô simbolizava duas raças (oriental, africana, indígena, alemã). A associação do trio de nações conseguiu “alterar”, na simulação com robôs, o resultado da partida entre Brasil e Alemanha pela Copa do Mundo 2014. Em campo, os robôs brasileiros, depois de sofrerem sete gols da seleção alemã, empataram a partida no segundo tempo. Coube aos chineses a arbitragem.

EMEF Dolores Alcaraz Caldas - Com três alunos inscritos, arrematou o prêmio de melhor programa desenvolvido para a categoria Junior Rescue Primary. Venceu na modalidade Técnica Individual e Performance. A categoria consiste na simulação de um cenário de desastre na qual o robô deve superar diversos obstáculos para resgatar um objeto.

EMEF Heitor Villa Lobos - Com dez alunos inscritos, conquistou o título de campeão, junto com as instituições de Portugal e da China, na modalidade Técnica Individual e Performance, do SuperTeam. Também conquistaram o prêmio Entretenimento, na categoria Dança de Robôs. Os robôs, uma lixeira robótica e dois gatos, foram construídos com inspiração no musical Saltimbanco, de Chico Buarque, com adaptação da fábula musical Musicanti, dos italianos Luiz Enriquez e Sérgio Bardotti.

Estudantes municipais apresentam projetos vencedores na Robocup


Os gatos do famoso musical Os Saltimbancos da década de 70 não perderam o charme e ganharam um forte aporte tecnológico pelas mãos dos alunos da Emef Heitor Villa Lobos. Envolvidos em um projeto de robótica, os estudantes criaram felinos com peças de Lego e papel machê. Já outro grupo, da escola Governador Ildo Meneghetti, escolheu a música Black or White, cujos robôs dançarinos imitam Michael Jacson. Os projetos foram vencedores de um campeonato mundial de inteligência artificial ocorrido em julho e receberam o reconhecimento do prefeito José Fortunati na manhã desta sexta-feira, 8. 

A Robocup 2014 é considerada a Copa do Mundo da robótica. Reunindo cerca de 50 times de todo o mundo, o campeonato ocorreu pela primeira vez na América Latina e levou 17 alunos e quatro professores da rede municipal de ensino, das Emefs Governador Ildo Meneghetti, Doloroles Alcaraz Caldas e Heitor Villa Lobos a João Pessoa, na Paraíba, entre os dias 19 e 25 de julho. As equipes conquistaram quatro títulos em três modalidades.

“É um orgulho muito grande para qualquer prefeito o  que estamos vendo hoje aqui. São escolas de periferia que receberam o reconhecimento mundial em uma disputa em que são submetidos a criarem soluções em poucas horas e sem a ajuda do professor. É a prova de que a rede pública tem qualidade”, disse o prefeito, logo após receber a explicação de outro projeto vencedor da Emef Dolores Alcaraz Caldas. Nesse, os alunos simularam um cenário em que o equipamento supera obstáculos para resgatar um objeto. “É simples, quando a gente gosta e se interessa”, resumiu Mateus Silva, de 13 anos, ao explicar, orgulhoso de sua criação. Mateus revela também que a experiência já o leva a pensar em seguir a profissão. “No mínimo, um curso técnico vou fazer no futuro.”

O estímulo à robótica teve início em 2007 na rede municipal. Já foram investidos cerca de R$ 1 milhão, desde compra de peças até passagens aéreas. Atualmente, 17 escolas desenvolvem o projeto de robótica, com cerca de 20 alunos em cada uma. De acordo com a secretária de Educação, Cleci Jurach, os títulos recebidos pelos alunos são resultado de um trabalho de equipe. “Quando se tem um grupo de professores qualificados, vemos esse trabalho magnífico sendo apresentado. É um trabalho diferenciado feito por diretores e professores que têm enorme desejo de produzir”, elogiou Cleci. 

Robocup 2014 – A Robocup foi fundada em 1997 com o principal objetivo de desenvolver até 2050 uma equipe de futebol formada por robôs, capaz de vencer a seleção mundial campeã da Copa do Mundo Fifa, daqui a 36 anos. É considerado o maior evento mundial de robótica e inteligência artificial. A Robocup estimula os alunos a desenvolverem facilidades ao mexer com tecnologia, iniciação científica, e induz à superação dos limites individuais e coletivos. É um incentivo à criatividade e ao trabalho em equipe. Além desse campeonato, os alunos da rede municipal participam de diversos eventos e concursos de robótica e vêm ganhando destaque na área. Nos últimos 3 anos, participaram de 21 eventos, com 57 projetos premiados

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Educational Robotics

The robotics workshops in schools of municipal schools of Porto Alegre have coordination implemented by the Inclusão Digital Section of the pedagogical section of Education Division (SMED). Currently, 20 schools offer educational robotics workshop for about 2000 students.

Each school establishes its specific dynamics of work, and the primary objective is providing an environment of significant and factual learning, based on basic scientific research, as well as on the use of semistructured robotics kits, electronic components and technological scrap.

The organization of each school develops the robotics workshops as activities offered on the opposite shift to groups of 20 to 30 students in each encounter. Students are heterogeneous in age and grade level, in the same group will be different ages and school level. The workshops are weekly lasting between one hour and thirty minutes to three hours. The planning is designed individually by each teacher in coordination with other teachers and advisors.

Other motivators for learning is investing in scientific, competitions and challenges shows. Each of these activities requires an understanding of its proposal, preparation, research, ideation and assembly of a prototype. Our students have integrated significant events in the educational robotics area, such as lOlympiad Robotics, FIRST LEGO © League © National Shows Robotics, RoboCup - Educational Robotics World (2012 - Mexico 2013 - and 2014 Netherlands - Brazil) which is progressively achieving results that approximate the scenario of excellence in the area.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Simples, inovador, genial – Robótica Aplicada


Simples, inovador, genial – Robótica Aplicada

Cientistas desenvolvem módulos robóticos que se unem dar forma a projetos mais complexos, bem como dar mobilidade a móveis ou criações estéticas. O projeto é fantástico, mas ao mesmo tempo sua constituição é simples. Como se fosse peças de lego, esses módulos quando interconectados tem inúmeras possibilidades.

Cada Roombots tem 22 cm de diâmetro, mas utilizando garras retráteis, tem a possibilidade de conectar-se com outros para criar estruturas maiores, além disso possuem 3 motores que permitem cada módulo rodas em 3 graus diferentes.

A fim de se metamorfosear e anexar a outros elementos, o Roombots precisa ancorar-se a alguma coisa, por isso os pesquisadores desenvolveram uma superfície especial com furos adaptados às garras mecânicas dos Roombots. 

Confira o video:

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Um kit de robótica baseado em Arduino

‘Mi primer Kit de Robotica’ é um kit de robótica para educação infantil baseado em arduino. Os encaixes são fáceis e autoexplicativos, oportunizando até para os mais pequenos uma montagem tranquila de seu primeiro robô.
Há uma plataforma de programa em nuvem, on line, disponível em http://bitbloq.bq.com.
Detalhes do kit em http://store.bqreaders.com/pt/diy/robotics


terça-feira, 20 de maio de 2014

Para além da telepresença - Robótica Aplicada

Há duas semana atrás um programa de televisão de domingo apresentava uma reportagem com um robô de telepresença que possibilitou a mãe ver uma atividade escolar a quilômetros de distância, ao mesmo tempo que transmitia para sua filha a sensação de estar no ambiente.
A interação ficou limitada a imagem da mãe na tela do robô. Mas e se  fosse possível uma interação mais concreta na telepresença?!
Essa tecnologia já existe:



Este é o inFORM!
"inFORM é uma tela dinâmica que pode processar o conteúdos 3D fisicamente, assim os usuários podem interagir com a informação digital de uma forma tangível. inFORM também pode interagir com o mundo físico ao seu redor, por exemplo movendo objetos sobre a superfície da mesa. Os participantes em ponto remotos em uma videoconferência podem ser exibidos fisicamente, permitindo uma forte sensação de presença e a capacidade de interagir fisicamente à distância."
fonte: http://tangible.media.mit.edu/project/inform/

terça-feira, 13 de maio de 2014

Reunião com os novos professores

Maravilha a reunião de hoje (13/05/2014) com os novos professores que atuam nos projetos de robótica das escolas da SMED. Boas demandas, muitas dicas, muitas trocas e muita vontade de trabalhar com a moçada de nossas escolas.

E uma nova construção coletiva foi concretizada.




sexta-feira, 11 de abril de 2014

Qual software para programar um Arduino?

Existem diversos softwares para programar um Arduino. É possível utilizar o próprio ambiente de desenvolvimento disponibilizado no site oficial: http://www.arduino.cc/en/Main/Software.
Mas muita gente acaba se assustando com a programação em código. Para essas pessoas e para utilização com as crianças de faixa etárias menores pode ser usado a programação por blocos, também chamada programação gráfica ou icônica.

MINIBLOQ

Minibloq é uma ferramenta de desenvolvimento que utiliza o recurso de "arrastar & soltar" para programar um dispositivo compatível com o Arduino , foi projetada para simplificar a programação do código fonte a fim de tornar acessível a todos.
Baixe em: http://blog.minibloq.org/p/download.html Video tutorial em: https://www.youtube.com/watch?v=GnbHQ0LaZ-g



S4A

O S4A é uma modificação do Scratch. Para quem não conhece,  Scratch é uma linguagem de programação criada no MIT (Massachusetts Institute of Technology), baseada numa interface gráfica, onde o utilizador pode facilmente “montar” programas como se fossem blocos.
Saiba mais em: http://s4a.cat/index_pt.html.
Para poder utilizar o S4A será também utilizar da IDE do próprio Arduino. Isso porque o S4A precisa de um Firmware previamente instalado no Arduino. Baixe o firmware aqui: http://vps34736.ovh.net/S4A/S4AFirmware15.ino. Baixe o S4A para windows aqui: http://vps34736.ovh.net/S4A/S4A15.zip


ARDUBLOCK

Saiba mais sobre o ArduBlock em: http://www.embarcados.com.br/arduino-ardublock/
Baixe o ArduBlock aqui: http://sourceforge.net/projects/ardublock/files/ardublock-all-20130712.jar/download  Seu computador precisa ter JAVA instalado.

Outros softwares:
http://www.modk.it/

Fonte http://estudandoarduino.blogspot.com.br/2014/04/qual-software-para-programar-um-arduino.html

terça-feira, 8 de abril de 2014

Robô coleta sangue - robótica aplicada

Aquela rotina de um técnico em enfermagem envolvendo o braço com um garrote apertado, analisando as veias, às vezes tocando-as suavemente com um dedo, e normalmente acertando na primeira tentativa a retirada do sangue poderá ser mudada.
Principalmente para laboratórios de pesquisas que fazem testes com novas drogas e precisam tirar sangue de dezenas de pessoas a cada hora ou ao longo do dia.
A Veebot , uma Startup em Mountain View, na Califórnia, está desenvolvendo um robô para automatizar o processo de coleta de sangue, combinando robótica com software de análise de imagem.

Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/startup-cria-robo-capaz-de-coletar-sangue

segunda-feira, 7 de abril de 2014

ServoMotor - componentes

O servomotor é um dos tipos de motores que mais são usados por hobbistas e modelistas. Para robótica ele tem uma vantagem especial que é o fato de ter incorporado um sistema de engrenagens em sua construção, o que faz com que ele tenha um torque impressionante para o seu tamanho.
Também é possível fazer alteração no servomotor para que ele tenha um giro contínuo. Veja mais em http://pk2lab.blogspot.com.br/2011/12/alteracao-de-servomotor.html.
Aqui podes ter uma ideia da força de um mini servomotor de 9 gramas:

Em breve teremos um tutorial explicando como montar um robô com servomotores. Veja como usar o servomotor com arduíno nestes links:

  1. Controlando um servo motor com Arduíno.
  2. Utilizando servomotor com Arduíno.


Explicação do funcionamento interno do servomotor em: http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/aula-4---servo-motor-13-03-2013-final.pdf 

domingo, 6 de abril de 2014

Revolução robótica será tão importante quanto a informática - robótica aplicada



fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2011/10/111003_robos_rc.shtml

Robô segurança - Robótica Aplicada

A Copa do Mundo terá vários robôs na sua equipe de segurança. O modelo é um  iRobot 510 Packbot, fabricados pela empresa iRobot.
O mesmo modelo já foi usado em diversas situações de riscos e combates ao redor do mundo. Um de seus principais usos foi com o exército dos Estados Unidos no Afeganistão. As especificações do robô fazem com que ele seja um grande aliado para desarmar bombas, fazer reconhecimento de territórios e rastrear edifícios. Com ele, as tropas ficam fora de riscos.


O iRobot 510 Packbot atinge velocidade de até 10 km/h e seu peso é de 10,89 kg. Ele é capaz de subir escadas, mergulhar em até um metro de água e atuar em qualquer ambiente climático (veja vídeo no final do texto).

O controle do robô é realizado à distância usando uma central fornecida pela empresa fabricante. As informações chegam em tempo real até ele: imagens em alta definição e som. A comunicação entre a base e o robô é feita por ondas digitais de rádio.

É possível instalar complementos nele. Pequenas armas, sensores térmicos e alicates para cortes de fios são alguns dos disponíveis.

Além de uso militar, ele também é de grande ajuda em acidentes. O Packbot foi usado durante as operações em Fukushima, no Japão, após o acidente com a usina nuclear. Como o ambiente não era apropriado para seres humanos, por causa da radiação, o robô fez parte do trabalho.
 iRobot 510 Packbot, fabricados pela iRobot. A licitação vencida pela empresa deve entregar 30 robôs por 7,2 milhões de dólares (16,2 milhões de reais). Os robôs também trabalharão durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016.

A iRobot também fabrica robôs domésticos como o iRobot Roomba 620, que é um aspirador de pó automatizado, e o iRobot Mirra 530, robô lavador de piscinas.
fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/conheca-o-robo-que-cuidara-da-seguranca-na-copa-do-mundo

sábado, 29 de março de 2014

Um surpreendente robô de código aberto

Hoje é o dia que a plataforma Arduíno, umas das mais bem sucedidas demonstrações de open hardware, completa 10 anos. Dia especial para a comunidade livre. Pois, descubro que tem uma outra iniciativa bem interessante: o  Poppy.
http://images.gizmag.com/hero/poppy-robot.jpg

Poppy foi concebido como uma plataforma robótica para a pesquisa, arte e educação. É um projeto de código aberto e seu objetivo é ser o mais simples, flexível e acessível para todos.
Leia mais em: http://makerflux.com/3d-printed-raspberry-pi-compatible-open-source-humanoid-robot/
Confira o video:

quarta-feira, 26 de março de 2014

Drones - Aplicações com Robótica

O Drone, avião não tripulado, é um outro exemplo básico de aplicação concreta com a Robótica. Para muitos esse tipo de equipamento é conhecido apenas no uso de campanhas militares principalmente visto em filmes “hollywoodianos”.

Um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) ou Veículo Aéreo Remotamente Pilotado (VARP), também chamado UAV (do inglês Unmanned Aerial Vehicle) e mais conhecido como DRONE (zangão, em inglês), é todo e qualquer tipo de aeronave que não necessita de pilotos embarcados para ser guiada. Esses aviões são controlados a distância por meios eletrônicos e computacionais, sob a supervisão e governo humanos, ou sem a sua intervenção, por meio de Controladores Lógicos Programáveis (CLP). Disponível em: <http://goo.gl/Pdpm7b>.

Os drones estão sendo utilizados especialmente em agricultura de precisão, mas também tem aplicações para o setor elétrico, de meio ambiente, segurança pública e defesa. Disponível em; <http://goo.gl/Nvh2ix>

Nos Estados Unidos, o agricultor Brent Johnson, adquiriu um drone no ano passado para que ele pudesse estudar a topografia dos 900 hectares de sua fazenda no centro de Iowa e determinar como ela afeta seus rendimentos . Usando o drone, ele é capaz de determinar se deve ou não manter o plantio em determinadas áreas e também quais evitar.

Kevin Price, um ex-professor da Universidade Estadual de Kansas, disse que o uso de drones vai permitir aos agricultores um nível de controle sobre as suas culturas que nunca tiveram antes. Ele prevê que na próxima década cada grande fazenda vai adotar e usar esta tecnologia. Disponível em: <http://goo.gl/QWGwx7>.

terça-feira, 25 de março de 2014

Arduino Day

Os 10 anos de Arduino serão comemorados com oficinas práticas e conversas sobre tecnologias livres. É sábado, dia 29!


Mais informações em http://cta.if.ufrgs.br/projects/suporte-cta/wiki/Atividades_CTA_no_Arduino_Day_2014

quinta-feira, 13 de março de 2014

Robótica aplicada

Alguns exemplos de aplicações robóticas interessantes:

Robô "de vestir" - Engenheiros da Itália trabalham no desenvolvimento de um exoesqueleto. Este robô é capaz de levantar 50 quilos em cada mão e exercer 10 vezes a força que o usuário faz ao fechar a mão.
Disponível em:<http://www.liveleak.com/view?i=85b_1331061923> Acesso em: 13 de março de 2014.


Aqui um instituto de Tecnologia da Geórgia criou uma prótese robótica para um baterista que teve seu braço parcialmente amputado.
Disponível em:<http://www.news.gatech.edu/2014/03/05/robotic-prosthesis-turns-drummer-three-armed-cyborg> Acesso em: 13 de março de 2014.

terça-feira, 11 de março de 2014

Robôs dominam a Cebit

Assista uma reportagem sobre a Cebit - a maior feira tecnológica do mundo:


do site: http://tvuol.uol.com.br/video/robos-dominam-feira-de-tecnologia-alema-0402CD1A3972D0C94326/

Sugestão de compra de material para trabalho com Robótica Livre (sucata eletrônica + Arduino)

Geralmente quem está se organizando pra iniciar um trabalho de Robótica Livre fica se perguntando: "nossa por onde começo?". Vamos dar umas dicas e compartilhar informações. Robótica Livre é muito divertida e prazeirosa; e não exige equipamentos com valores inacessíveis.
Nossa sugestão é de um conjunto de ferramentas que ao longo do percurso, irão facilitar o nosso trabalho.

  • Ferro de Soldar 30W - é possível fazer muitos projetos sem solda, utilizando, por exemplo, cola quente ou qualquer outra forma de fixar os componentes. Mas é um equipamento que cedo ou tarde sentirá a necessidade de usá-lo, inclusive para retirada de componentes de placas para a reutilização.
  • Suporte para ferro de solda - por questão de segurança junto aos alunos, é importante ter esse equipamento para deixar o ferro de soldar alojado adequadamente.
  • Sugador de solda - esta ferramenta nos auxilia muito na extração dos componentes para reaproveitamento dos mesmo.
  • Solda em fio 500g - é bom ter essa quantidade de estanho para não precisar estar comprando com frequencia.
  • Protoboard - indispensável para nossos experimentos
  • Multímetro Digital - importante para ensinar as características e os conceitos dos componentes, além. obviamente, de fazer as testagens.
  • Jogo de chaves de fenda - vamos utilizá-las quando formos desmanchar alguns equipamentos que utilizam parafusos com diferentes tipo de padrões.  Alguns dos tipos de cabeças de parafuso: (a) Fenda, (b) Phillips ou Estrela, (c) Pozidriv, (d) Torx, (e) Allen, (f) Robertson.
  • jogo de alicates: Alicate Universal - indispensável

    Alicate Bico Redondo - bom para segurar componentes na hora de soldar, por exemplo

    Alicate Curvo - bom para trabalhos que exigem maior precisão
  • Maleta de Ferramentas - manter o ambiente organizado de maneira a não perder os equipamentos.

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sábado, 8 de março de 2014

O que é uma OBR

A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) é uma das olimpíadas científicas brasileiras apoiadas pelo CNPq que utiliza-se da temática da robótica – tradicionalmente de grande aceitação junto aos jovens – para estimulá-los às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. A OBR possui duas modalidades que procuram adequar-se tanto ao público que nunca viu robótica quanto ao público de escolas que já têm contato com a robótica educacional. Anualmente a OBR elabora e gere a aplicação de provas teóricas e práticas em todo o Brasil utilizando essa temática. A OBR destina-se a todos os alunos de qualquer escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional, e é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos.
veja mais em www.obr.ogr.br